terça-feira, 18 de março de 2014

Dez passos para driblar despesas e comprar um carro

Os primeiros meses do ano podem oferecer chances ao consumidor de iniciar mais um período de planejamento financeiro. Mesmo com um acúmulo de tributos, como IPTU e IPVA, além de despesas com matrículas e material escolar, no caso de quem tem filhos, é possível conseguir uma equação para cumprir todos os compromissos financeiros e ainda achar oportunidades de realizar sonhos, como a troca do carro ou a compra do primeiro veículo.


O planejador financeiro Luiz Krempel, responsável por um site de consultoria, apresenta algumas medidas que podem ajudar a equilibrar o orçamento e ainda obter sinal verde para a troca de carro:

 -Para quem já tem um carro, é preciso planejar o pagamento de tributos, como o IPVA, mesmo antes de tomar a decisão de vender ou trocar por um novo;

-Para aproveitar as promoções, o ideal é se organizar ao longo do ano e poder  fazer o pagamento à vista, além de ter uma reserva que possa cobrir gastos pessoais e tributos de, pelo menos, três meses. Afinal, a compra de um carro também envolve novos custos, e ninguém está livre de imprevistos;

-O consórcio pode ser uma alternativa para quem tem alguma reserva mensal e não tem pressa de comprar o veículo;

-Se o consumidor não tiver reservas e precisar comprar um carro, é preciso atenção ao financiamento. Calcular bem as taxas e o custo mensal da parcela;

-Em financiamentos, o ideal é trabalhar com prazos reduzidos;

-Ao financiar um veículo, é preciso ter atenção às promessas de juro zero. Muitas vezes há taxas de juros embutidas que não são percebidas, por isso, o consumidor deve prestar atenção ao CET – Custo Efetivo da Transação.

-Uma boa dica para quem tem carro e quer evitar o desconforto de dívidas é fazer um planejamento anual. Ao fim de cada ano, somar todos os gastos com o veículo (seguro, manutenção, combustível, estacionamento, tributos etc..) e dividir por doze meses. A ideia é separar este valor todo mês, para ter uma provisão;

-Não comprometer mais do que 30% da renda com parcelamento de dívidas, sobretudo as que envolvam a comprar de bens que se enquadram em grandes compras, como carros;

-Evitar o parcelamento de serviços, como seguro, salvo em caso de parcelas sem juros. Mas é importante somar as parcelas referentes a todos os gastos para não comprometer mais que 30% da renda mensal;

-Atenção aos prazos do IPVA, em caso de parcelamento, pois o atraso no pagamento implica em juros altos.

Fonte e imagem: Petrobras/De carona com elas