segunda-feira, 19 de março de 2012

POSTOS R4 - VOCÊ SABE COMO FUNCIONAM OS MOTORES DE FÓRMULA 1?



Embora os motores da F1 tenham perdido um pouco da atratividade que tinham quando o regulamento era mais liberal, eles ainda são peças preciosas da engenharia de ponta. O motor é hoje a única fonte de energia de um carro de F1 e, desde 1967, tornou-se parte estrutural do carro.
Um motor de Fórmula 1 tem mais de cinco mil peças, das quais 1500 são móveis. A potência média é de 720 cv, mas poderia passar dos 800 caso não houvesse limitação de rotação máxima. O que faz um motor de Fórmula 1 produzir mais potência que um motor de rua com o dobro de sua cilindrada é sua eficiência volumétrica, ou seja, a capacidade de preencher os cilindros com a mistura ar-combustível. Quanto mais volume de mistura entra no cilindro sem pré-detonação, maior a capacidade de gerar potência.

A velocidade de funcionamento das válvulas é tão elevada que desde a virada da década de 80 para a década de 90 os motores de Fórmula 1 adotam molas pneumáticas no lugar de molas metálicas – o que evita o flutuamento de válvulas e/ou quebra das molas.
Infelizmente de toda a energia gerada pela combustão apenas 1/3 é transformada em potência, sendo que parte deste terço é usado para o próprio funcionamento do motor.
Falando em consumo, em velocidade máxima os atuais V8 consomem 60 litros de gasolina a cada 100 km de corrida. Outra grande diferença em relação aos motores de rua é o sistema de lubrificação, que mantém 70% do óleo no motor e 30% em um cárter seco que troca o óleo do motor entre três e quatro vezes por minuto.