Assim como o maestro tem de reger a orquestra, fazendo uma
analogia com os automóveis, a bateria é peça-chave para o funcionamento dos
veículos. Sem ela, não há mágica. Portanto, é fundamental conhecer os caminhos
para a bateria ter vida longa.
Estar atento aos pequenos sinais que o veículo apresenta é
muito importante. “Verificar sempre se a luz do alternador acende quando o
contato é ligado e se apaga totalmente quando o motor entra em funcionamento.
Caso isso não aconteça, caracteriza-se um problema no sistema de carga –
alternador – e, consequentemente, a bateria vai perder carga”, explica o
eletricista Paulo Umekita de uma Auto Elétrica na capital paulista.
Outra dica válida é conferir visualmente se os polos não
estão formando zinabre – camada de crosta – em volta dos polos nas cores verde
e azul. Se formar, é sinal de oxidação do cobre, ou seja, a bateria terá de ser
trocada em breve.
Tempo de verificação
É anual para aquelas que são da linha de montagem. Para
aquelas que não são, o intervalo deverá ser semestral. O momento de troca é
percebido pelos sintomas de lentidão do vidro elétrico, do motor de partida e
descontrole do visor de horas.
Algumas medidas provocam desgaste precoce: “Quando o sistema
de carga é insuficiente e a instalação de acessórios (som, rastreador e
alarmes) acontece com ligações inadequadas”, afirma o eletricista.
Manter opcionais elétricos em funcionamento enquanto o
veículo está desligado como faróis, som e o DVD consome muito a bateria. Outra
dica simples e eficiente para prolongar o tempo de vida da bateria é evitar dar
a partida com equipamentos elétricos ligados, afinal é o momento que mais se
consome bateria.
A bateria ideal
O tipo de bateria mais adequado é o instalado pelas
montadoras. Na reposição, é interessante trocar por baterias de primeira linha,
da mesma amperagem ou maior, se couber no compartimento (por conta de
diferentes modelos). Cada automóvel tem a sua bateria específica.
Quando o veículo para de funcionar em função da bateria, a
primeira medida a ser feita é a famosa “chupeta”. Mas existe um caminho para
não gastar muito a bateria do automóvel que está ajudando.
“A chupeta tem que ser rápida e feita com o motor desligado
(carro que está ajudando) e com os cabos auxiliares de boa bitola (50 mm). Os
cabos auxiliares vendidos geralmente em mercados e auto-peças não suportam
quando a bateria estiver zerada”, diz Umekita.
Prolongue o tempo de vida da sua bateria:
Desligue os opcionais elétricos (faróis, som, DVD) quando o
veículo não estiver ligado;
Evite dar a partida com equipamentos elétricos ligados.
Fonte e imagem: Petrobras/De carona com elas
Fonte e imagem: Petrobras/De carona com elas